Amplamente anunciado e preparado está agora para breve o fim da linha para os bilhetes de aviação em papel. A data acordada entre players do sector aponta o próximo dia 1 de Junho como meta e a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) garante que tudo está a avançar devidamente para realizar a transição.



Porque são mais práticos e representam menores custos para as empresas os bilhetes electrónicos há muito que vêm ganhando espaço no mercado, sobretudo desde 2004 quando a associação do sector iniciou o programa que agora está prestes a completar-se, neste objectivo.



Convencer o sector não foi difícil, já que a diferença de custos entre bilhetes electrónico e bilhetes físicos é de 1 para 10, números que levam a IATA a estimar poupanças de 3 mil milhões de dólares anuais.



O programa inclui outras componentes também em marcha, como a introdução de quiosques de check-in auto nos aeroportos, introdução de sistemas de RFID ou digitalização do processo de transferência de documentos também para o transporte de mercadorias, áreas de intervenção menos avançadas na concretização mas que contribuirão para duplicar o valor de poupanças anuais estimado.



Num comunicado emitido hoje, o director-geral e presidente da IATA, Giovanni Bisignani, afirma que "em 100 dias o bilhete em papel será colocado num museu". A 1 de Junho de 2008 vamos atingir os 100 por cento na utilização de bilhetes electrónicos", sublinha num comunicado Giovanni Bisignani, presidente da IATA que inicia a contagem decrescente.



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