Os riscos de confidencialidade da conformação e de segurança estão entre as preocupações que levam a Gartner a conselhar as empresas a moderarem o entusiasmo com a utilização de mundos virtuais para estabelecer ligações de negócio. A consultora considera que as empresas devem avaliar de forma racional os benefícios e perigos antes de avançarem pelos terrenos do mundo virtual, como o Second Life.

A análise surge numa altura de crescente entusiasmo com o Second Life, onde as empresas estão a criar estruturas para fazerem apresentações e reuniões de trabalho, procurando captar uma nova faixa de clientes e aproveitando todo o mediatismo garantido pelos mundos virtuais. Algumas empresas que entraram mais cedo neste mundo - como a IBM - estão já a definir regras de conduta para os funcionários que as representam online tentando evitar dissabores.

A Gartner avisa que as empresas devem proteger as suas marcas e reputação mas também considerar riscos de segurança informática e de confidencialidade dos dados. A consultora lembra que os utilizadores podem descarregar aplicações para os seus computadores, o que leva a empresa a aconselhar a utilização de firewalls.

Outra das preocupações da Gartner está ligada com a identificação dos utilizadores por detrás dos avatars, que se torna difícil até porque uma mesma pessoa pode ter várias presenças no Second Life. Esta questão pode ter um grande impacto sobretudo quando se considera a utilização dos mundos virtuais para manter "reuniões" online.

As conversações online devem evitar também assuntos confidenciais, ou informação comercial sensível, já que este não é um ambiente seguro.

Como não podia deixar de ser, entre os avisos da Gartner conta-se também o efeito negativo que a participação em mundos virtuais pode ter na produtividade dos utilizadores, embora admita que este motivo visto isoladamente não é razão para bloquear o acesso e não aproveitar os potenciais benefícios destes mundos.

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