Apresentado por Alex Jones, o Infowars é um programa pró-Trump, conhecido por fomentar fake news e apresentar diversas teorias da conspiração que lhe têm valido vários processos por difamação.

Disponível desde 1999, o site de notícias foi agora bloqueado nas plataformas Apple, YouTube, Spotify e Facebook, noticia o Financial Times.

A gigante de Cupertino avançou que removeu cinco de seis dos podcast transmitidos pelo Infowars no iTunes e que, embora acredite que deve representar vários pontos de vista, não tolera discursos de ódio, pelo que “os podcasts que violem esses critérios são retirados e deixam de estar disponíveis para download ou streaming”.

"A Apple não tolera discurso de ódio, e temos critérios claros que os criadores têm de seguir para garantirmos um ambiente seguro para os nossos utilizadores", disse a empresa num comunicado enviado ao Washington Post.

Também o Facebook considerou que Alex Jones “glorifica a violência” e “utiliza linguagem desumana para descrever pessoas transgénero, muçulmanos e imigrantes, pelo que bloqueou quatro páginas geridas pelo dono e apresentador do InfoWars, ao mesmo tempo que suspendeu a conta do próprio por um mês para evitar as publicações violentas e com conteúdo de ódio.

Os vídeos associados a Alexa Jones, bem como o canal de YouTube “The Alex Jones Channel”, que contava com 2,4 milhões de inscritos e mais de 1,5 milhão de milhões de visualizações, foram retirados da plataforma. O “Alex Jones Show” também viu todos os episódios serem removidos da plataforma.

Seguidores dos programas do InfoWars acusam as plataformas de, ao banirem os vídeos e podcasts, estão a limitar a liberdade de expressão que apregoam. Pelo Twitter, Alex Jones pediu aos seguidores que ajudassem o canal a “combater a censura”.

Um dos exemplos mais flagrantes das teorias da conspiração é aquele em que Alex Jones acusou o massacre da escola Sandy Hook, em que um jovem matou 20 dos seus colegas, de ter sido fabricado e que os sobreviventes seriam todos atores.

Na sequência destas afirmações, um investigador do FBI que trabalhou no caso e pais das vítimas terão processado Alex Jones por difamação. Devido às afirmações de Jones, os pais das crianças que morreram dizem que receberam ameaças de morte pela Internet.

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