A popularidade dos chatbots com inteligência artificial generativa está a ser usada por cibercriminosos para lançar esquemas fraudulentos. O Bard da Google é uma das ferramentas visadas nestes esquemas e a gigante de Mountain View já está a tomar medidas legais contra os burlões.
A Google explica que avançou com um processo judicial contra um grupo que se estava a aproveitar de todo o entusiasmo em torno do Bard para enganar os internautas mais incautos e levá-los a descarregar software malicioso para os seus equipamentos.
O grupo, que se acredita ter origem no Vietname, recorria a páginas e anúncios no Facebook que incentivavam os utilizadores a fazer o download do Bard. Na verdade, as vítimas acabavam por comprometer os seus equipamentos com malware concebido para roubar credenciais das redes sociais.
De acordo com a Google, desde abril deste ano que a empresa submeteu mais de 300 pedidos de remoção de conteúdos publicados pelo grupo. A tecnológica detalha que o processo judicial tem também como objetivo impedir que outros burlões usem esquemas semelhantes.
Recorde-se que, ainda em julho, uma investigação realizada pelos especialistas da Check Point Research mostrou que cibercriminosos estavam a usar o Facebook para roubar dados pessoais, aproveitando-se do interesse em soluções de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, Bard, Midjourney e Jasper.
Clique nas imagens para ver alguns exemplos de páginas e grupos identificados pelos investigadores
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