O objetivo é que a tecnologia, integrada tanto nas versões desktop como mobile do Chrome, filtre determinado tipo de publicidade que possa prejudicar a experiência de navegação dos internautas, e que tem levado muitos a optarem por bloqueadores como o AdBlock e o AdBlock Plus.

É por isso que, a partir do início de 2018, os únicos anúncios que serão aceites são os que integram o conjunto definido pela Coaliation for Better Ads, uma associação criada em março por um grupo de gigantes ligadas ao sector da publicidade, do qual fazem parte nomes como a Google e o Facebook, grandes agências e alguns meios de comunicação, como a Reuters e o The Washington Post.

Recorde-se que, entre os formatos não aceites estão aqueles que ocupam mais de 30% da página, os que tocam som automaticamente e os que cobrem todo o conteúdo, obrigando o utilizador a esperar alguns segundos.

Além da filtragem de raiz, a Google disponibilizou entretanto uma nova ferramenta de “gestão” de bloqueadores. Na prática a Funding Choices, nome com que foi batizada, permite aos sites pedirem aos utilizadores que desliguem o bloqueador ou paguem para remover todos os anúncios enquanto navegam nas suas páginas, através de uma funcionalidade chamada Google Contributor.

Esta ferramenta ainda está na sua versão beta e, numa primeira fase, só pode ser requerida nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia. Mas a Google garante que a lista de países vai crescer até ao final deste ano.