
Em 2014 a Google recebeu pedidos para a remoção de 345 milhões de links alegadamente piratas, isto é, que permitiam o acesso a conteúdos protegidos por direitos de autor. Contas feitas a gigante norte-americana recebeu em média pedidos para remover cerca de 945 mil links por dia.
A tecnológica de Mountain View não apresenta relatórios anuais sobre esta atividade, mas a publicação Torrent Freak juntou todos os relatórios semanais divulgados pela empresa e concluiu que houve um aumento de 75% relativamente aos valores totais de 2013.
A maior parte das hiperligações reportadas acabam mesmo por ser removidas dos resultados do motor de busca e o aumento no número de links denunciados está supostamente relacionado com uma maior pressão que os grupos editorais estão a exercer junto da Google.
Nem o facto de a empresa ter prejudicado os sites com links piratas no ranking do motor de busca terá sido suficiente para fazer com que menos pedidos chegassem à empresa.
As plataformas 4Shared, Rapidgator e Uploaded.Net estão entre as que mais figuram nos pedidos realizados – cada uma com mais de cinco milhões de links. Só a Indústria Fonográfica Britânica (BPI na sigla em inglês) terá feito pedido a remoção de 60 milhões de links.
Apesar de reconhecer o problema da pirataria, a Google também considera que “a combinação certa de preço, conveniência e conteúdos vai fazer mais para reduzir a pirataria do que a coação faz”, numa alusão a serviços como o Netflix ou o Spotify.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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