A justiça norte-americana apreciou um pedido do Governo para confiscar milhões de dólares em bens do hacker que os EUA querem extraditar para o país e julgar por vários crimes.
Atribuindo-lhe um estatuto de fugitivo, o tribunal que apreciou o pedido não reconheceu a Kim Dotcom o direito de intervir e se defender no caso e considerou válidas as pretensões no seu Governo.
Dinheiro, carros, propriedades, carros de luxo, motas de água, peças de arte e televisores estão na lista de bens arrolados para apreensão.
Kim Dotcom comentou a decisão ao Heraldo n Sunday da Nova Zelândia, onde vive, considerando que o julgamento não foi justo e que o seu resultado é revelador do "triste estado" do sistema judicial dos Estados Unidos.
O hacker já garantiu que vai recorrer e que, segundo os seus advogados, uma decisão deste tipo tem poucas hipóteses de ser confirmada num tribunal da Nova Zelândia ou de Hong Kong, opções a que pretende concorrer.
O processo agora vencido pelo Governo norte-americano faz parte de um caso maior, que começou com buscas das autoridades e o desligamento dos servidores do Megaupload, no início de 2012.
Kim Dotcom foi detido e já teve os bens confiscados, na sequência dessa investigação. Conseguiu reverter ambas as decisões (ainda em 2012) mas ainda aguarda a decisão da justiça da Nova Zelândia sobre o pedido de extradição dos EUA que o querem julgar no seu país por vários crimes relacionados com a atividade do site.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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