Kim Dotcom continua na mira dos grandes estúdios de cinema. A Motion Picture Association of America (MPAA), representante dos maiores estúdios cinematográficos, avançou ontem, 7 de abril, com um processo contra o Megaupload e as pessoas que o geriam.



Considera a MPAA em comunicado que o Megaupload “facilitou, encorajou e lucrou da infração massiva dos direitos de autor de filmes e séries de televisão antes de ter sido acusado de crimes federais e antes de ter sido encerrado”,



A associação defende ainda que as atividades do site de partilhas criado por Kim Dotcom terá lesado os proprietários dos direitos de autor em 500 milhões de dólares, cerca de 363 milhões de euros. Disney, Twentieth Century Fox, Paramount, Universal, Columbia Pictures e Warners Bros. estão entre os estúdios alegadamente lesados.



Na acusação a MPAA também diz que o Megaupload alimentava um sistema de incentivo à pirataria, onde pagava aos utilizadores que tivessem carregado os conteúdos com mais downloads.



O fundador e principal responsável pelo site de partilhas encerrado em 2012, Kim Dotcom, já reagiu ao processo instaurado. Na rede social Twitter o empreendedor lembra que a regra número um do serviço de alojamento era relativa à não infração dos direitos de autor.



O multimilionário, que entretanto já lançou outros serviços de Internet como o Mega e o Baboom, defende-se ainda dizendo que o sistema de incentivos foi encerrado seis meses antes de o Megaupload ter ficado offline, não contribuindo para o crescimento que o serviço viria a ter nesse período de tempo.



Atualmente Kim Dotcom está na Nova Zelândia a travar uma batalha judicial para não ser extraditado para os EUA.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico