O início de julho foi marcado por uma onda de calor que fez muitas cidades do hemisfério norte viverem os dias mais quentes de que há registo, como por exemplo, Glasgow que atingiu 31,9 graus e onde o calor sufocante derreteu o alcatrão de estradas e fez com que os telhados se dobrassem.
No Reino Unido, a onda de calor começou há duas semanas e tem causado graves incêndios florestais no incêndio de Gales, bem como colocado a agricultura em risco. As previsões indicam que as temperaturas acima do normal irão persistir por mais 15 dias.
As temperaturas de Tbilisi (Geórgia) chegaram aos 40,5 graus em 4 de julho e Yerevan, a capital da Arménia, sofreu temperaturas semelhantes em 2 de julho: 42 graus.
Este fenómeno também tem sido vivido fora da Europa com as temperaturas no norte da Sibéria e ao longo de todo o Oceano Ártico a subirem 4,4 graus, o que fez com que registasse 32 graus Celsius no dia 5 de julho.
No mesmo dia, algo semelhante aconteceu na Argélia, onde foram registados 51,3 graus Celsius. O recorde do continente africano pertencia a Marrocos que, em 1961, tinha chegado aos 50,7 graus.
Os EUA também foram afetados pela pior onda de calor e humidade das últimas décadas, com temperaturas acima de 35 graus, com vários hectares no Estado norte-americano da Califórnia a serem devastados pelas chamas. A 6 de julho, as temperaturas em Los Angeles rondaram os 43,8 graus.
Em Montreal, no Canadá, foi atingida a temperatura mais alta desde que começaram a haver registos, há 147 anos, com os termómetros a subirem para 36,6 graus a 2 de julho e a provocar dezenas de mortes.
Em Portugal, de acordo com o IPMA, as temperaturas continuarão a subir gradualmente, com Castelo Branco a ser hoje, segunda-feira, o distrito mais quente, com uma temperatura máxima de 36 graus, seguido por Beja e Évora que registam 35 graus. O calor vai manter-se ao longo de toda a semana, um pouco por todo o País.
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