Este Verão o gelo marinho do Ártico diminuiu para a sua extensão mínima do ano. O registo mais baixo aconteceu a 11 de setembro último, no sétimo menor de todos os tempos, cerca de 1,94 milhões de quilómetros quadrados abaixo da média de 1981 a 2010.
Foi um inverno “atípico” na atmosfera acima da Antártida, ou mais precisamente 30 quilómetros acima da superfície gelada do continente, na camada conhecida como estratosfera, onde ocorreram aquecimentos recorde.
O furacão Ernesto, que teve mais força nas Bermudas e Costa Rica, continua a subir o Atlântico em direção ao Canadá. A onda de calor em Portugal são efeitos secundários do fenómeno.
Depois de março ter sido o mais quente de sempre é agora a vez de abril ficar com o título, como o 11º mês consecutivo de recorde de calor. Os oceanos também registaram novos máximos.
Abril em Portugal tem temperaturas a subir, mas março foi o mês mais quente de sempre em todo o mundo e o décimo consecutivo de recorde de calor. Também houve novos máximos para os oceanos.
O gelo marinho continua a diminuir, tanto na parte superior como na parte inferior do planeta. Nas águas em redor da Antártida, a capa de gelo baixou para mínimos quase históricos pelo terceiro ano consecutivo.
Os corais ficam stressados quando a água está muito quente e isso leva a que expulsem as algas que vivem neles, perdendo a cor. O branqueamento extremo pode deixar um recife vulnerável à fome e a doenças ou mesmo levá-lo à morte.
O nível de água que congela na superfície do mar na Antártida já tinha atingido mínimos recordes pelo menos duas vezes este ano, depois de o mesmo ter acontecido em 2017 e 2022. Os especialistas estão preocupados com as consequências a longo prazo.
O portal junta o Instituto Superior Técnico e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) para identificar, em tempo real, as zonas onde há mais risco de saúde para os ocupantes dos edifícios, cruzando informação meteorológica e dados das habitações. Hoje há várias regiões do Algarve e
Maio passado foi o mais quente dos últimos 92 anos em Portugal Continental, segundo o IPMA, com temperaturas acima do habitual e precipitação muito inferior ao normal.
Também existem estações em Neptuno, com a diferença de que uma estação dura cerca de 40 anos terrestres e um ano equivale a 165. É verão no hemisfério sul do planeta gigante desde 2005 e os astrónomos queriam ver como é que as temperaturas variavam. E ficaram surpresos.
Os dados são da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica norte americana e confirmam ainda que a última década foi a mais quente de sempre.
O documento da Organização Meteorológica Mundial foi divulgado esta terça-feira na conferência sobre alterações climáticas da ONU e António Guterres já reagiu.
Várias partes do hemisfério norte atingiram picos históricos de calor na primeira semana de julho. Vários países da Europa, os Estados Unidos, o Canadá e até mesmo a Sibéria testemunharam o fenómeno associado ao aquecimento global.