
A detenção e o interrogatório judicial ocorreram na semana passada e o homem está indiciado por 42 crimes de burla informática e nas comunicações, nove de burla informática e nas comunicações qualificada, 51 de falsidade informática, um de branqueamento e um de associação criminosa.
Segundo o Ministério Público, o homem é suspeito de liderar um grupo que "gizou um plano para se apropriar de quantias em dinheiro, com recurso ao uso fraudulento da aplicação MB Way".
"Em síntese, o referido grupo aproveitava-se do desconhecimento das vítimas sobre o modo de funcionamento da aplicação MB Way" para se apropriar de dinheiro das vítimas, lê-se num comunicado com data de 10 de maio publicado pelo Ministério Público da comarca de Santarém.
Depois de detido, o homem foi ouvido no Tribunal de Instrução Criminal de Santarém e foi-lhe decretada prisão preventiva, tal como pediu o Ministério Público, que alegou "perigos de perturbação da ordem e tranquilidade pública, de fuga, de perturbação do decurso do inquérito e de continuação da atividade criminosa".
Recorde-se que, este mês, a Polícia Judiciária deu início a uma operação de combate às às burlas através da aplicação MB Way, realizada em várias zonas do país, com a colaboração da GNR.
A operação, que mobilizou cerca de 300 inspetores da PJ e militares da GNR e envolveu a realização de 50 buscas nas zonas de Campo Maior, Monforte e Avis, no distrito de Portalegre, mas também em Loures (Lisboa), Almeirim (Santarém) e Figueira da Foz (Coimbra), levou à detenção de três suspeitos por suspeitas da autoria de burlas através da aplicação.
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