As indústrias discográfica e cinematográfica vão continuar a apostar na venda online dos seus produtos digitais, garantem os seus representantes, independentemente da decisão do Supremo Tribunal norte-americano no processo que os opõe ao serviço gratuito de partilha de ficheiros Grokster.
Mitch Bainwol, director executivo da Recording Industry Association of America (RIAA), prevê o crescimento dos serviços de música de subscrição paga. "Estamos a fazer tudo ao nosso alcance para nos mudarmos para a era digital", disse Bainwol em declarações à Associated Press. "Uma verdade independentemente do resultado do caso Grokster", garante.
A indústria do entretenimento está a requerer perante o Supremo Tribunal autorização para processar os responsáveis pelas redes P2P, um pedido que lhe foi por duas vezes recusado, por tribunais de instância inferior que consideraram que o software de partilha de ficheiros pode ser usado para propósitos legais.
Os que estão contra a indústria do entretenimento defendem que a rápida evolução da tecnologia irá continuar a obrigar ao confronto com a pirataria à medida que os programadores arranjam forma de contornar os sistemas de protecção que impedem que os conteúdos digitais sejam copiados ilegalmente.
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