À semelhança do que tem acontecido com os profissionais na área do cinema, música e imagem, também a indústria do cinema pornográfico decidiu marcar uma posição no que respeita à pirataria informática.

Assim, a Free Speach Coalition, associação que junta as empresas do sector nos Estados Unidos, lançou uma campanha a quem chama APAP - Anti-Piracy Action Program e que visa sensibilizar os adeptos dos filmes para adultos para a ameaça que constitui o download ilegal de conteúdos.

No âmbito desta acção foram produzidos uma série de vídeos, disponíveis no YouTube, onde algumas das mais conhecidas figuras do mundo da pornografia pedem aos fãs que adquiram legalmente os seus filmes, ao invés de os descarregarem ilegalmente na Internet.

Nomes como Ron Jeremy, Nicki Hunter, Kaylani Lei ou Kimberly Kane explicam como a prática está a colocar em causa a sobrevivência do sector e o seu trabalho, defendendo ainda que por ser fácil descarregar um vídeo sem pagar por ele, isso não significa não seja ilegal e que não esteja a prejudicar quem faz disso a sua vida profissional.

Segundo os dados da indústria, dois em cada três filmes pornográficos são descarregados sem pagar e um dos argumentos invocados é a transferência dos ganhos, afirmando os implicados que com a pirataria a indústria perde dinheiro enquanto os serviços de partilha ilegal lucram com o trabalho alheio.