Contas feitas pela Comissão de Jogos, a atividade neste período terá rendido em impostos para os cofres do Estado português cerca de 40,1 milhões de euroso em Imposto Especial de Jogo Online (IEJO).

De acordo com o primeiro relatório sobre a matéria, citado pelo Jornal de Negócios, "durante o ano de 2016 (maio a dezembro) o valor do IEJO ascendeu a 30,9 milhões de euros e no 1º trimestre de 2017 a 9,2 milhões de euros", detalha o documento.

O futebol foi a modalidade desportiva que registou maior volume de apostas - cerca de três quartos (74,7%). Em segundo, mas a larga distância, ficou o ténis(15,2%) e em terceiro o basquetebol (7%).

As apostas nas competições dos 16 dias dos últimos Jogos Olímpicos, que se realizaram no Rio de Janeiro, valeram apenas 1,2% do total.

No seu conjunto, a I Liga portuguesa (9,5%), a La Liga espanhola (6,3%), a Premier League inglesa (6,1%), a Liga dos Campeões da UEFA e o Campeonato Europeu de Futebol de 2016 (5%), representaram quase um terço do total das apostas na modalidade futebol, revela o relatório “Actividade do jogo online em Portugal - O mercado regulado”.

Já o segmento de jogos de fortuna e azar online, que teve a primeira de quatro licenças atribuída a 25 de Julho de 2016, registou até 31 de março passado uma receita bruta agregada de mais de 25,1 milhões de euros.

Os jogos de máquinas são os que registam mais apostas, representando mais de um terço (34%) na categoria de jogos de fortuna ou azar. Valor idêntico foi obtido no póquer, considerando o conjunto das apostas nas variantes de póquer "não bancado" (23,69%) e no póquer em "modo de torneio" (9,03%), indica o Jornal de Negócios.

A legislação que regula o jogo e das apostas online no mercado nacional entrou em vigor no final de junho de 2016, mas as condições para os interessados avançarem, com propostas só ficaram reunidas cerca de um mês depois, quando foram revelados os valores das taxas a pagar ao Governo para a exploração de tal atividade.