
Esta tarde, Lisboa voltou a tremer. Como avança a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o sismo de de magnitude 4,7 (Richter) foi registado pelas 13h24 (hora de Lisboa), com um epicentro que se localizou a oeste do Seixal.
À medida que mais pessoas procuram por informação acerca do sismo, o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) esteve com dificuldade em responder à procura.
Depois de alguns momentos em que esteve em baixo, com o acesso a redirecionar para uma página com a indicação "Not Found", como o SAPO TEK verificou, o site surge agora uma versão simplificada, isto é, uma "página visível por acesso direto ou redirecionado (devido a um volume de tráfego excecionalmente elevado ou por ações de manutenção)".

Ao tentar aceder a outras páginas do site do IPMA, incluindo ao mapa de atividade sísmica disponibilizado pelo Instituto, os utilizadores são redirecionados para esta versão simplificada. O IPMA informa que "no caso de redirecionamento, assim que a situação o permita retornará à página original".
Inicialmente, a primeira versão simplificada não fazia menção ao sismo registado hoje em Lisboa. No entanto, o site já foi atualizado com mais informação acerca do abalo.
Na atualização, o IPMA confirma que "no dia 17-02-2025 pelas 13:24 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4,7 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 14 km a Sudoeste de Seixal".
"Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima V/VI (instrumental) (escala de Mercalli modificada) no concelho de Almada e Sesimbra", acrescentando que "se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados".

Após o momento de instabilidade, o site do IPMA voltou, entretanto, à sua versão original, com o Instituto a partilhar informação sobre o sismo na rede social X.
Recorde-se que, em agosto do ano passado, altura em que foi registado em Portugal um sismo de magnitude de 5,3 na escala de Richter, com epicentro foi a cerca de 60 quilómetros a Oeste de Sines, o aumento na procura por informação acerca do sucedido também "deitou abaixo" o website do IPMA.
Na altura, o movimento CpC: Cidadãos pela Cibersegurança já tinha apontado fragilidades da infraestrutura do website do IPMA, que numa situação de maior emergência de um potencial grande sismo, “os sistemas do IPMA não serão resilientes ao aumento de acessos”, supondo que as redes móveis e de internet resistissem.
Desta vez, o movimento volta a alertar para as mesmas fragilidades. No seu website, o movimento CpC afirma que "perante uma ocorrência deste tipo seria de esperar que o site do IPMA fosse a principal, mais fiável e segura fonte de informação. Infelizmente não foi (e: de novo)".
"O site do IPMA tornou a não aguentar a carga dos utilizadores que procuraram saber o que se passava e que não conseguiram informação do site", indica o movimento, repetindo as recomendações feitas em agosto do ano passado, recomendações essas que poderiam "minimizar o risco de que o seu site seja colocado fora do ar devido a um grande número de acessos, garantindo o acesso às importantes informações que apenas o IPMA pode fornecer ao público com o rigor e exigência que se lhe reconhece".
Internautas reagem ao sismo
Nas redes sociais, os internautas portugueses estão a reagir ao sismo. Na rede social X, por exemplo, o #sismo é um dos assuntos em tendência na plataforma. Se, no ano passado o sismo em Sines tinha despertado reações com memes, o mesmo também se aplica ao abalo sentido hoje em Lisboa, com vários utilizadores a recorrerem ao humor para lidar com a situação.
Após o sismo em Sines, os internautas "inundaram" as redes sociais com informações e relatos na primeira pessoa sobre a experiência com o fenómeno. O certo é que os memes relacionados com o sismo não faltaram, como pode recordar na galeria que se segue.
Recorde na galeria as reações ao sismo de Sines
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação relativa ao estado de disponibilidade do site. (Última atualização: 16h11)
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