A procura online de informação sobre saúde transformou-se num hábito para muitos europeus, mais ainda com as restrições trazidas pela COVID-19. Embora o pior da pandemia tenda a desaparecer, a prática de confiar no “doutor” Google parece ter ficado.
Os últimos dados do Eurostat sobre o assunto revelam que mais de um em cada dois cidadãos da União Europeia (55%) procurou informação relacionada com saúde na internet ao longo de 2021.
A Finlândia lidera o grupo dos países que mais recorrem ao “doutor Google”, com oito em cada 10 entrevistados (80%) a mostrarem-se adeptos das pesquisas online para obter informação médica. O pódio fica completo com os 77% dos Países Baixos, em segundo lugar, e com os 75% da Dinamarca, na terceira posição.
Em contraste, as percentagens mais baixas são observadas na Bulgária (36%) e na Roménia (40%), seguidas da Alemanha (45%).
Embora um pouco mais acima destes valores, ainda assim os portugueses estão no Top10 dos menos convencidos, e ficam abaixo da média europeia, com 49% a afirmarem terem recorrido à internet para obter conselhos de saúde ou tirar dúvidas sobre doenças.
Na última década, a percentagem de indivíduos que procuram informações sobre saúde online aumentou em quase todos os Estados-membros, revela o gabinete de estatísticas da UE, com um aumento de 17 pontos percentuais na média europeia em relação a 2011 (38%).
Os maiores aumentos no número de pessoas que procuram informação médica online foram registados no Chipre (+46 pp), seguido da República Checa (+33 pp), Malta (+32 pp) e Espanha (+31 pp).
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