
As contas apresentadas no documento, que foi revelado pelo The Verge, indicam que cerca de dois meses depois de o problema ter sido revelado, o número de servidores afetados reduziu-se significativamente mas continua a ser expressivo.
Quando a falha foi revelada por um engenheiro da Google estimou-se que afetasse perto de um milhão de servidores. Agora o investigador Robert David Graham vem garantir que, pelo menos 309.197 servidores continuam vulneráveis ao problema e ainda não receberam as atualizações necessárias.
O mesmo especialista na altura em que o problema foi detetado identificou perto de 600.000 servidores afetados. Um mês depois admitiu que o número tinha sido reduzido para 318.239, mas sublinhando que apenas 9.042 tinham recebido as correções necessárias. Dois meses depois há poucas alterações a registar e admite-se que a situação possa permanecer assim por muito tempo.
A falha, que afeta o protocolo OpenSSL, pode garantir acesso a informação protegida e abrir caminho para dados críticas, como informações de cartões de crédito, nomes de utilizador e passwords.
As Secure Socket Layers são o protocolo usado por uma grande parte das páginas online para se manterem seguras. O SSL faz com que a comunicação entre os servidores e os computadores seja feita de forma segura e encriptada, havendo um processo de autenticação pelo meio. É aí que foi detetada a falha, considerada uma das mais graves detetadas nos últimos tempos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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