Depois de ter apresentado os tweets de 4.000 carateres para os assinantes da versão paga Blue, em fevereiro último, o Twitter anunciou agora que as publicações na rede social passaram a suportar até 10 mil carateres. Ao mesmo tempo, foi adicionada a possibilidade de formatar texto em itálico e negrito.

O anúncio surge num momento em que Elon Musk está empenhado em promover a versão paga do serviço, encarada como uma das melhores oportunidades da plataforma para fazer dinheiro.

Entre as novidades mais recentes, está a nova data limite para continuar a usar o selo azul de autenticidade de conta no Twitter, sem uma subscrição Blue, depois da data originalmente avançada não ter sido cumprida.

No final do ano passado, quando generalizou a versão paga do serviço, a empresa passou a fazer depender esta verificação de autenticidade, da subscrição de um plano pago. No entanto, o selo azul que até aí servia para identificar a autenticidade de um conta, mesmo sem qualquer pagamento associado, continuou a estar associado às contas que o usavam por mais algum tempo.

Depois de 20 de abril, contas verificadas no Twitter só com subscrição paga
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Elon Musk, CEO e dono da plataforma, anunciou que a partir de 1 de abril passado, só as contas pagas continuariam a manter essa marca, mas a data não se confirmou. Numa publicação no Twitter, o multimilionário avança agora 20 de abril, como a data a partir da qual só as contas pagas vão manter o selo de autenticidade.

Já há algumas semanas a empresa tinha também anunciado que vai deixar de recomendar contas não verificadas, através da funcionalidade Para Si. A medida foi anunciada como prevista para 15 de abril.

Este tem sido um tema polémico, com várias empresas e meios de referência a recusarem-se a subscrever uma versão paga da rede social (Twitter Blue), para poderem ter direito a uma conta autenticada.

Em países como Portugal, que têm o Euro como moeda, a mensalidade do Twitter Blue é de 11 euros, para quem usar a rede social na versão mobile. Já para quem acede à plataforma através do browser, a mensalidade é de 8 euros. Há também a possibilidade de pagar uma quota anual: 84 euros para a versão web e 114,99 euros para a versão mobile.

Através do Twitter Blue, os assinantes podem aceder a funcionalidades exclusivas, como a possibilidade de terem um “crachá” azul de verificação, editar publicações, publicarem vídeos com uma duração de até 1 hora, com um tamanho máximo de 2GB e resolução de 1080p.

Passam agora também a poderem fazer tweets com até 10.000 carateres, assim como a formatar texto em itálico e negrito.

O serviço Blue suporta ainda outros extras para clientes empresariais e governos, que são agora identificados com selos de cores distintas, para uma diferenciação mais eficaz do tipo de utilizador que representam.