A Comissão Eleitoral inglesa reconheceu oficialmente o braço do Partido Pirata no Reino Unido, confirma uma mensagem colocada terça-feira no blog oficial do partido.

O Pirate Party UK vai agora ter direito a angariar fundos, apresentar candidatos às eleições, fazer campanha e tudo o resto que o estatuto lhe confere.

Esta força política, que nasceu na Suécia e defende a livre partilha de ficheiros na Internet e o fim das actuais restrições à livre circulação de conteúdos digitais, impostas pelas leis da propriedade intelectual, pelo menos com a formulação em vigor.



O auto-designado Pirate Party sueco obteve uma representação de 7,1 por cento nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, em Junho, conseguindo eleger como deputado o cabeça de lista, Christian Engstrom.


O recém-legalizado Pirate Party UK diz-se agora concentrado em recrutar membros, angariar dinheiro e organizar-se para disputar as próximas legislativas do país, que deverão ter lugar durante o próximo ano. Os responsáveis pelo partido no Reino Unido esperam alcançar o sucesso dos seus congéneres na Suécia e Alemanha, embora as conquistas deste último tenham sido mais modestas.

Também nos EUA e noutros países europeus se tem assistido ao surgimento de projectos ideológicos semelhantes, como é o caso da Espanha, Aústria e Polónia, onde estão já devidamente legalizados. Em Portugal existe o Movimento para a criação do Partido Pirata Português.

O primeiro Partido Pirata foi fundado por Rickard Falkvinge, em 2006, na Suécia e ganhou particular visibilidade com os desenvolvimentos em torno do caso The Pirate Bay e durante as últimas eleições para o Parlamento Europeu.

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