Nomes conhecidos da música como Puff Daddy, Snoop Dogg, will.i.am e Alicia Keys participaram num vídeo de apoio ao Megaupload que deixou a indústria fonográfica americana de "nervos em franja" (ainda mais), ao ponto de "censurar" a música no YouTube.

Com as redes peer to peer a caírem em desuso, pela penalização imposta em determinados países, como a França, os internautas recorrem cada vez mais a sites de alojamento, onde é possível guardar ficheiros de vários tipos (nomeadamente música), que ficam acessíveis via Web para consulta e partilha.

É precisamente por este facto que serviços como o Megaupload ou o Rapidshare não são bem vistos pela indústria fonográfica e cinematográfica, que acusam os sites de alojarem conteúdos que não respeitam os direitos de autor, procurando a sua penalização.

O vídeo de quatro minutos de apoio ao Megaupload que surgiu online durante o fim de semana, e onde os participantes "cantam" as qualidades do serviço, acabou por não "cair bem" à indústria fonográfica e, em poucas horas, foi retirado do YouTube. Na "mensagem de erro" refere-se que o vídeo inclui conteúdos da Universal Music protegidos por direito de autor.

Kim Dotcom, criador do serviço, diz que a Megaupload é a detentora de todo o contéudo produzido. "Assinámos acordos com todos os artistas que participam na campanha", garantiu em declarações ao TorrentFreak, ameaçando a editora com um processo.

Depois de contactada a equipa do YouTube, o polémico vídeo retornou à Web, para desaparecer novamente umas horas depois. Entretanto surgiram várias "cópias", entre as quais a que vamos deixar aos nossos leitores (esperemos que funcional por mais do que umas horas…).

Fica então a Megaupload Mega Song onde "artistas-chave" de várias editoras dão a cara e a voz a favor de um serviço acusado pela RIAA - associação que representa a indústria fonográfica nos Estados Unidos - de promover a pirataria.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé