A Audience Project publicou um estudo sobre o consumo de entretenimento audiovisual no qual conclui que o Netflix perderia cerca de 57% de subscritores, caso decidisse adicionar anúncios à sua plataforma de streaming. Se as mensalidades fossem reduzidas, a empresa continuaria a perder assinantes, mas, nestas condições, apenas 42% abandonaria a plataforma.
O estudo, feito com recurso a uma amostra de cidadãos britânicos, adianta também que os serviços alternativos que exibem anúncios, têm registado um declínio nas audiências.
A TV é o dispositivo através do qual os britânicos mais assistem a conteúdos por streaming, mas apesar do crescimento exponencial do formato, os canais tradicionais continuam a ser mais populares junto dos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 25, ainda que ligeiramente. Segundo a Audience Project, 63% deste segmento etário diz consumir conteúdos via streaming, ao passo que 65% assume ver televisão.
O computador é o segundo dispositivo mais usado neste contexto, seguindo-se o smartphone e o tablet. Este padrão é igual nos EUA.
O Netflix é líder no mercado do streaming e a estratégia de crescimento da plataforma parece estar a dar frutos, pelo que a possibilidade de trazer anúncios para o serviço não deverá ser considerada. Quando a questão é sobre que plataforma é usada para assistir a conteúdos por streaming, 70% responde Netflix. A marca também lidera nos restantes mercados inquiridos: Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e Estados Unidos.
Apesar de este estudo não abranger o mercado nacional, o número de subscritores de serviços de streaming aumentou exponencialmente em Portugal, ao longo dos últimos meses. Entre fevereiro e abril, mais de 800 mil pessoas juntaram-se a plataformas como a HBO e o Netflix. O Barómetro de Telecomunicações da Marktest indica que já há mais de dois milhões de portugueses a subscreverem plataformas de conteúdos de entretenimento em streaming.
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