A Nintendo admitiu ter sido vítima de um ataque informático há algumas semanas. Segundo a empresa, o ataque foi dirigido ao seu site norte-americano e garantiu acesso a alguma informação da empresa, que acabou por ser publicada na Internet.




Entre a informação roubada dos servidores da Nintendo, não estavam no entanto dados pessoais dos utilizadores da fabricante da Wii, ao contrário do que tem acontecido com os ataques dirigidos à Sony, um alvo central dos hackers nas últimas semanas.




A empresa explica que os dados acedidos pelos atacantes são informação secundária do seu servidor de Internet e assegura que o funcionamento da página web não sofreu qualquer impacto, mantendo sempre o funcionamento normal.




Os ciberataques têm preenchido a actualidade noticiosa na área da tecnologia, com um lugar destacadíssimo para a Sony, que tem sido um alvo preferencial para os atacante mas, como se vê, não é o único.


No que se refere à Sony o ataque mais grave foi aquele que levou ao desligamento da PlayStation Network durante cerca de um mês e meio. O site Sony Pictures, o serviço Qriocity, a Sony Music Entertainment em alguns países ou a Sony Ericsson no Canadá foram igualmente vitimas dos hackers.
O ataque mais recente à concorrente da Nintendo foi o que se dirigiu à Sony Pictures e que garantiu acesso aos dados de cerca de um milhão de utilizadores da fabricante japonesa.




Este ataque foi realizado pelo grupo Lulzsec que também reclama a autoria do ataque à Nintendo, embora admita que neste caso quis apenas dar um alerta à empresa, para que trabalhe na resolução das falhas de segurança que permitem os ataques. A Lulzsec assegura no entanto que não teve intenção de causar danos à Nintendo porque gosta da Nintendo 64.




O mesmo grupo também reclama a autoria de um ataque à InfraGrad, empresa de segurança parceira do FBI, que resultou no acesso a 180 senhas de pessoas ligadas à empresa em Atlanta, entre eles administradores de empresas de comunicação e membros de organizações de segurança vinculados ao exército norte-americano.


O grupo de hackers diz que o ataque à InfraGrad foi uma resposta às intenções manifestadas pela administração Obama, de considerar os cibertaques como actos de guerra, que justificam uma resposta militar.