
O supremo tribunal de justiça da Nova Zelândia exigiu ao FBI que revele todas as provas na sua posse contra Kim Dotcom, o fundador do Megaupload que aguarda no país a apreciação da justiça a um pedido de extradição para os Estados Unidos.
Detido em fevereiro, no âmbito da mesma operação internacional que levou ao encerramento do site de partilha de ficheiros, Kim Dotcom, um dos fundadores do Megaupload, aguarda uma resposta da justiça da Nova Zelândia ao pedido norte-americano.
A juíza que está a avaliar o pedido - cuja resposta só será conhecida no próximo ano - ordenou agora ao FBI que divulgue as provas reunidas durante a operação de detenção do acusado, mas também os elementos que resultaram de outras investigações levadas a cabo por aquele organismo.
A ordem é sustentada nos princípios da constituição da Nova Zelândia, onde se determina que quem enfrenta processos de extradição deve conhecer toda a informação relacionada com o seu caso.
"Sem esta divulgação os acusados verão visivelmente limitada a sua capacidade de defesa durante a audiência e desse modo o Estado terá uma vantagem evidente, já que está na posse toda a informação existente", defende a juíza.
Dotcom é acusado de violação de direitos de propriedade intelectual, fraude e lavagem de dinheiro. A justiça da Nova Zelândia decide em março do próximo ano se autoriza a sua extradição para os Estados Unidos para que seja julgado por estes crimes.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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