Prometeu e cumpriu. O novo grupo português de hackers, que assina como AntiSecPT, deu início às suas atividades a 1 de dezembro, com ataques a cinco sites nacionais: SIS, Ministério da Economia, Banco de Portugal, Caixa Geral de Depósitos e Ministério da Educação. Pelo menos, é o que reclama no seu perfil no Twitter.
As atualizações de estado sucederam-se durante todo o dia de ontem, data anunciada para a estreia do AntiSecPT. O grupo que reúne membros do LulzSec Portugal, Anonymous Portugal e "todos os anónimos com conhecimentos de informática" que responderam ao apelo e se lhes quiseram juntar.
O site do Serviço de Informações de Segurança (SIS) foi o primeiro a estar "debaixo de fogo". A escolha do alvo poderá ter-se ficado a dever à publicação, durante a manhã, de notícias que davam conta de que o SIS teria identificado, na zona de Sintra, dois suspeitos dos ataques informáticos dos últimos dias.
À página dos serviços de informação, seguiram-se as do Ministério da Economia, Banco de Portugal. "Bportugal.pt Tango down! - o Capitalismo é Anti-Democrático e não é sustentável. Está numa ruptura mundial..", lia-se na página do microblog, após o ataque à instituição.
A encerrar os trabalhos de ontem, foram visados a Caixa Geral de Depósitos e o Ministério da Educação. Segundo os autores, todas as investidas terão sido bem-sucedidas, mesmo que em casos como o do min-edu.pt existissem utilizadores a informar, pouco tempo depois, que a normalidade havia sido reposta. Esta manhã todos os sites a que acedemos funcionavam sem perturbações, excepto o da CGD.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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