A paralisação orçamental que está a ter lugar nos EUA está a ter influência também na Internet. São várias as páginas de agências e divisões governamentais norte-americanas que estão congeladas. Mesmo não estando fora da rede, os serviços não estão a ser atualizados e alguns deles são frequentados por milhões de pessoas diariamente.

Um dos casos mais gritantes acaba por ser a página online da Agência Espacial norte-americana (NASA). Quem procurar informações sobre as novas descobertas da entidade, ou quem quiser ver imagens do espaço vai ter que recorrer a outras fontes. O site da Nasa está entre os 1.300 mais populares de todo o mundo e 0,7% dos seus visitantes são portugueses, de acordo com a Alexa.

Também a Agência de Segurança Nacional (NSA), que nos últimos meses teve amplo destaque devido ao escândalo de espionagem revelado por Edward Snowden, está neste momento em serviços mínimos. A página redireciona o internauta para um aviso sobre o que está a causar o congelamento do website.

Os sites da Comissão Federal do Comércio norte-americana (FTC) e do mercado de valores norte-americano (SEC) também não estão a ser atualizados com informações.

[caption]FTC[/caption]

Além das páginas oficiais das agências governamentais, existem vários perfis nas redes sociais que vão deixar de ser atualizados e utilizados até que o impasse político seja resolvido. É o caso dos perfis geridos pela NASA, como o das sondas Voyager.

Não tão conhecida para os portugueses, mas famosa nos EUA, a PandaCam é uma câmara que está constamente a transmitir em streaming o viveiro de um conjunto de pandas. É recorrentemente citado pelos media norte-americanos como um dos sites que mais impacto tem neste "apagão".

Segundo escreveu o CNet em 2011, mas cuja situação se replica agora, os trabalhadores que são afetados pela paralisação estão também proibidos de usar qualquer tipo de tecnologia que lhes permita trabalhar à distância e aceder a informações dos serviços paralisados, tal como smartphones, tablets e portáteis.

Nota de redação: notícia atualizada para clarificar o uso da notícia do CNet


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