A Google anunciou hoje a expansão da plataforma Flood Hub a um conjunto de 60 novos países de África, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul e Central, que inclui Portugal.
A ferramenta de previsão de inundações baseada em tecnologia de Inteligência Artificial passa a integrar, assim, um total de 80 países, “nomeadamente alguns dos territórios com as maiores percentagens de população exposta ao risco de inundação e a climas mais extremos”, destaca a Google em comunicado, abrangendo mais 460 milhões de pessoas em todo o mundo.
De acordo com o explicado, a IA da Flood Hub recorre a diversas fontes de dados disponíveis publicamente como previsões do tempo e imagens de satélite. A tecnologia combina então dois modelos: o modelo hidrológico, que prevê a quantidade de água que corre num rio com o Modelo de Inundação, que prevê quais as áreas que serão afetadas e qual o nível da água.
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A Google iniciou a previsão de inundações na Índia em 2018, que depois foi alargada ao Bangladesh para ajudar a combater os danos catastróficos das inundações anuais. Em 2022, a tecnologia foi lançada em mais 18 países, o que culmina agora na atual expansão global.
"À medida que continuamos a melhorar os nossos modelos globais baseados em IA para a previsão de inundações, iremos continuar a apoiar, com tecnologia, as comunidades em risco para mitigação dos efeitos das mudanças climáticas", refere a Google.
A plataforma Flood Hub faz parte do trabalho de Resposta a Crises da Google, que também inclui incêndios florestais e terramotos, com o qual a empresa “pretende disponibilizar às pessoas o acesso a informações e recursos confiáveis em momentos críticos”, pode ler-se no comunicado.
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