(Atualizada)

A notícia foi hoje avançada pela agência Reuters que cita um porta-voz da polícia de Jacarta, adiantando que o serviço não é considerado legal na cidade e não pode operar como transporte público. Mais tarde a mesma agência avançou com outra notícia, onde um representante da Uber garante que não foram feitas quaisquer detenções e que a informação é errada.

A prisão de 30 condutores terá uma das medidas tomadas pelas autoridades da Indonésia contra o serviço, à semelhança do que já tinha acontecido este verão em Hong Kong, onde foram detidos cinco condutores e efetuadas buscas nos escritórios da empresa.

Segundo a agência de notícias, as detenções estariam ligadas a uma task force da polícia da capital da Indonésia e citava o porta voz, Mohammad Iqbal, como fonte da informação.

Agora a Uber nega as detenções, e Karun Arya, porta voz da empresa de serviços de transporte garante que está em contacto com o governador da provincia para resolver o assunto.

A Uber lançou o serviço na Indonésia no ano passado e já tem mais de 6 mil condutores a operadr numa das cidades mais movimentadas do Mundo.

Os protestos contra a empresa multiplicam-se e em Portugal as manifestações dos taxistas paralisaram parte do trânsito em Lisboa, Porto e Faro na semana passada depois de uma ordem de Tribunal não ter sido efetiva no bloqueio ao serviço. 

Ao que tudo indica o movimento de protesto teve porém efeitos contrários e serviu para promover a marca Uber, gerando um elevado número de comentários nas redes sociais e promovendo o download da aplicação que subiu aos tops das app stores.

Apesar dos protestos e bloqueios que se estendem por diversos países do Mundo, e que têm variado entre manifestações, ordens de Tribunal e até prisões, de condutores e de responsáveis do serviço, nada parece parar a Uber que na semana passada anunciou que vai estender o serviço a mais 100 cidades na China.

 

 

Nota da Redação: A notícia foi atualizada às 10.28 na sequência de uma atualização da informação por parte da Agência Reuters.