
O Twitter e o Facebook cortaram o acesso aos seus dados à Geofeedia, uma empresa de análise social que estava alegadamente a trabalhar em conjunto com a polícia para monitorizar e identificar manifestantes envolvidos em movimentos de protesto. A decisão foi tomada no passado mês de outubro, mas apesar da medida, a rede social não se livra das críticas dos ativistas.
Numa carta endereçada recentemente a Mark Zuckerberg, 73 grupos defensores dos direitos civis argumentam que "quando os utilizadores mais vulneráveis se voltam para o Facebook para documentar e partilhar as suas experiências de injustiça, a rede social é moralmente obrigada a proteger esse discurso".
Os grupos ativistas alegam que o Facebook não tem sido claro nas razões que estão por trás da remoção de vários conteúdos ligados a causas de defesa dos direitos civis e questionam a rede social relativamente à eliminação de vários perfis pertencentes a jornalistas palestinianos depois de representantes da empresa se terem reunido com o primeiro-ministro de Israel.
Tanto o Facebook como o Twitter já comunicaram a suspensão do acesso comercial aos dados à Geofeedia por "violação das condições de utilização" dos mesmos, mas várias associações têm notado pouco critério na seleção de publicações a eliminar. A maioria dos exemplos prendem-se com o bloqueio de posts relacionados com brutalidade policial e na passada semana a empresa aprovou um anúncio que violava o Civil Rights Act aprovado em 1964.
Esta não é a primeira vez que o Facebook é alvo de críticas pela gestão duvidosa que tem feito dos conteúdos partilhados na rede social.
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