Entre Junho de 2005 e Junho deste ano Portugal perdeu uma posição no ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico das Nações Unidas que mede a penetração da banda larga nos países.



Os números revelam que Portugal continua abaixo da média dos países membros com uma taxa de subscritores de 12,9 por cada cem habitantes, contra os 15,5 apurados para a média dos países analisados.



Ainda assim, os números hoje divulgados pela Apritel mostram um crescimento de 24 por cento no período em análise para um total de 1.355.602 utilizadores de banda larga.



A tabela da OCDE é liderada pela Dinamarca, pela Holanda, Islândia, Coreia, Suíça e Finlândia com 25 subscritores por cada 100 habitantes.



Os maiores crescimentos do período pertencem a alguns dos países que também assumem posição de liderança no ranking como a Dinamarca e a Holanda que se juntam à Austrália, Noruega, Finlândia, Suécia, Luxemburgo e Reino Unido, países onde se registou um aumento de 6 subscritores por cada 100 habitantes.



Os Estados Unidos lideram o ranking da OCDE com 57 milhões de utilizadores de banda larga, 36 por cento da totalidade de utilizadores de banda larga existentes nos países da OCDE.



António Coimbra, presidente da Apritel comenta os números dizendo que "é fundamental eliminar os múltiplos obstáculos que ainda subsistem a uma utilização eficiente da rede básica de telecomunicações e a uma verdadeira concorrência entre plataformas de acesso", considerando que só a falta de concorrência pode justificar o constante mau posicionamento português no ranking europeu.

De acordo com os números no fim do período em análise 7.9 em cada 100 utilizadores de banda larga usavam ligações ADSL, contra os cinco em cada 100 que usam ligações de cabo.



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