A pesquisa foi realizada a partir de uma simulação de um ataque spam, enviando 60 mil mensagens de correio eletrónico não solicitado. Os endereços que receberam as mensagens foram obtidos a partir de fontes públicas de informação.



Os resultados revelaram facilidade em ultrapassar quase todas as barreiras de proteção e alerta. Metade dos que abriram as mensagens falsas eram utilizadores empresariais em empresas privadas; 25% funcionários do Estado e e outros 25% utilizadores privados.



O teste foi realizado recorrendo a duas mensagens de email focadas em assuntos da atualidade, as autárquicas e o caso Snowden, enquanto uma terceira anunciava um novo Viagra.



"O SPAM, só por si, não é o principal causador de danos, mas sim o veículo para que os ataques de maior impacto aconteçam - o SPAM é o ladrão que fica à porta", alerta Francisco Rente, CEO da Dognaedis.



A pesquisa é da autoria da Dognaedis, um spin-off da Universidade de Coimbra, que detalha as conclusões esta tarde na InfoSec Week, um evento organizado pela ShadowSec, que se insere no mês europeu da cibersegurança.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico