Os dados abertos foram identificados pela União Europeia como um pilar para o desenvolvimento da economia. O estudo “Open Data Maturity in EU” tem vindo a avaliar o nível de maturidade em diferentes países europeus, agrupando-os em quatro grupos, do mais maduro ao menos: criadores de tendências, fast-trackers, seguidores e iniciantes.

Portugal subiu cinco posições na mais recente edição do estudo, passando do 30º para o 25º lugar. Com um nível de maturidade de 66%, um indicador que resulta da avaliação de quatro dimensões (política, portal, impacto e qualidade), Portugal encontra-se no grupo dos iniciantes, abaixo da média geral europeia de 81%.

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O portal dados.gov é visto como um dos motivos que contribuiu para a subida de cinco posições na mais recente edição do estudo. Recorde-se que o Portal de Dados Abertos da Administração Pública, que celebrou recentemente 10 anos, inclui atualmente dados de 127 organizações, com 2.666 utilizadores e 4.888 datasets, tendo sido registadas 51 reutilizações, apresentando uma média mensal de cerca de 33 mil visitantes.

Olhando para os países europeus que estão no grupo de iniciantes, além de Portugal, é possível encontrar o Luxemburgo (66%), Suíça (65%), Reino Unido (62%), Islândia (61%), Hungria (58%), Bélgica (55%), Montenegro (53%), Malta (51%), Eslováquia (50%) e Geórgia (17%).

Os dados dão a conhecer que grupo de seguidores enquadram-se a Finlândia (86%), Suécia (84%), Croácia (84%), Grécia (82%), Bulgária (78%), Letónia (77%), Roménia (76%) e República Checa (74%).

No grupo seguinte, que pertence ao dos fast-trackers, encontram-se a Áustria (92%), Itália (92%), Eslovénia (92%), Holanda (92%), Chipre (91%), Dinamarca (91%), Noruega (91%), Lituânia (89%), Alemanha (89%). Por fim, no grupo que corresponde ao maior nível de maturidade de dados abertos, os criadores de tendências, destacam-se a França (98%), Irlanda (95%), Espanha (95%) , Polónia (95%), Estónia (94%) e ainda Ucrânia (94%).