A Associação da Indústria Discográfica da América avisou 204 novos suspeitos de troca ilegal de ficheiros de música. Os avisos começaram a ser enviados aos suspeitos na semana passada, via email e foram acompanhados de ameaças de processos judiciais. Esta acção é mais um sinal claro da determinação da associação em prosseguir a sua cruzada contra a troca ilegal de ficheiros.



Ao contrário do que aconteceu no mês passado, em que os 261 suspeitos receberam directamente as intimações judiciais, desta vez a RIAA está a notificar os utilizadores previamente por email, dando-lhes tempo para responder antes de iniciar um processo judicial. Recorde-se que na última grande acção iniciada pela RIAA foram acusados utilizadores que afirmaram nunca terem feito qualquer download ilegal de música.




Desta vez, as cartas enviadas aos utilizadores dão-lhes um prazo de 19 dias para contactar a Associação no sentido de discutir a informação reunida pela investigação efectuada por aquela entidade, evitando uma acusação formal.



A notícia publicada pela Associated Press menciona que a RIAA se recusa a identificar os indivíduos contactados, adiantando apenas que estes possuem uma média de mil canções nos seus computadores.



Recordando os processos já resolvidos, a RIAA garante estar a receber uma média de 3 mil dólares por cada acção ganha, sendo que estão neste momento em curso 64 novos casos.


Entre os acusados pela RIAA já se encontrou uma jovem de 12 anos e um cidadão septuagenário, suspeitos de trocar ilegalmente ficheiros de música. Estes contam-se entre os casos mais polémicos desde a intensificação de investigações da RIAA, contribuindo fortemente para aumentar de tomas vozes contra os métodos da associação.



Notícias Relacionadas:

2003-09-09 - RIAA inicia processos contra grandes "piratas"

2003-08-28 - RIAA utiliza métodos do FBI para apanhar suspeitos de troca ilegal de ficheiros

2003-08-19 - RIAA garante estar interessada apenas nos grandes "piratas"

2003-07-30 - Campanha aconselha utilizadores de sistemas P2P contra métodos da RIAA