A procura de sites pagos para de download de música "legal" continua a aumentar, enquanto o número de serviços oferecidos aos utilizadores já superou a centena, comunicou hoje a Federação da Indústria Fonográfica IFPI. Os esforços desta federação decorrem em paralelo com a intensa campanha da RIAA que já processou legalmente mais de 3 mil swappers que acusa de violar os direitos de autor com a troca e download de músicas online através de sites de peer-to-peer.


A IFPI tem vindo a promover a utilização de serviços legítimos para a compra de música online através do site Pro-Music e publicou hoje mesmo um novo directório de informação sobre estes serviços, que já ultrapassam uma centena em todo o mundo. O directório contempla ainda uma lista de músicas, tipo de reportórios e links para os respectivos serviços.



Um ano depois de ter lançado a iniciativa Pro-Music, Jay Berman, presidente e CEO da IFPI afirma que esta ultrapassou as expectativas, tornando-se uma bem sucedida campanha internacional educativa sobre a música online. O Pro-Music atraiu dezenas de milhares de visitantes e foi implementado em várias línguas, como o francês, alemão e italiano, garantindo Jay Berman que se espera que o segundo ano seja ainda mais significativo do que o primeiro.



Quando a IFPI começou a sua campanha de promoção da Internet como forma de acesso legal a músicas protegidas por direito de autor, eram conhecidos apenas 20 sites nos Estados Unidos e Europa que promoviam estes serviços, reunindo um catálogo de cerca de 200 mil músicas, afirma um comunicado da federação. Actualmente os dados apontam para mais de 500 mil faixas diferentes acessíveis online em mais de 100 sites.



As iniciativas da federação são apoiadas por uma aliança internacional de músicos, cantores, artistas e algumas das maiores editoras, assim como retalhistas nesta área.



De acordo com os dados publicados no site, o Pro-Music recebe actualmente mais de 25 mil visitas por mês, oriundos de todo o mundo. A média de downloads no site é de cerca de mil, incluindo documentos explicativos sobre a forma de desinstalar ou desligar funcionalidades do software P2P, para além de informação sobre copyright e guias de segurança para empresas, governos e sector da educação.

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