A Direção-geral da Educação e a Fundação Vodafone apresentaram esta manhã a segunda geração do programa Daisy que disponibiliza a professores e alunos um software para leitura de audiolivros no formato Daisy (Digital Accessible Information System) e noutros formatos, como ePub.



Orientado para alunos com necessidades especiais, o software deixou de estar quase exclusivamente focado em destinatários invisuais ou com dificuldades de visão, para se estender também a alunos com dislexia.



A versão original do projecto Daisy foi lançada em 2005. Desde então o produto já foi usado por 800 alunos. A identificação dos beneficiários é feita nas escolas, a decisão de disponibilização do software é do Ministério da Educação e os custos são suportados pela Fundação Vodafone, que paga a licença adquirida ao fabricante do software.

O principal objectivo do projecto é facilitar o acesso aos manuais escolares e aos livros de apoio, um objetivo que se mantém com a nova versão, mas que pode ser ampliado, tendo em conta que o Daisy 2012 deixou de estar associado a livros específicos. Os alunos visados ganham acesso a uma licença que pode ser usada com qualquer livro e que não tem prazo, fica na sua posse de forma vitalícia.



Como explicou ao TeK à margem do evento um representante da Fundação Vodafone, a voz mais humana, a melhor resposta do produto, em termos de velocidade, e a compatibilidade com mais sistemas operativos e com novas versões são também novidades do Daisy 2012. O novo Daisy é nativamente compatível com Windows 8 e sistemas Mac, por exemplo. O software, que pode ser experimentado gratuitamente durante um período de 30 dias, permite aos docentes criarem conteúdos áudio.



A renovada versão do software é apresentada no âmbito de um novo programa de disponibilização de manuais e livros digitais nas escolas a alunos entre o 5º e o 12º ano, hoje apresentado pela DGE e pela Fundação Vodafone.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira