Na sequência de uma série de ataques terroristas, que vitimaram cerca de 200 pessoas este domingo, dia 21 de abril, o executivo do Sri Lanka decidiu bloquear o acesso a todas as redes sociais na internet nacional. Ao todo, foram registadas oito explosões junto de três igrejas.
Através de comunicado oficial, o secretário do presidente, Udaya Seneviratne, explicou que o governo "decidiu bloquear o acesso às redes sociais, como o Facebook e o Instagram, temporariamente", de forma a impedir a disseminação de notícias falsas acerca dos ataques. De resto, foi ainda sublinhado que estas plataformas só estarão novamente disponíveis assim que as investigações forem concluídas.
Para além de Facebook e Instagram, há relatos de que o YouTube e o WhatsApp também não estão acessíveis.
Note que esta não é a primeira vez que um executivo recorre ao bloqueio nacional das redes sociais na sequência de protestos, ataques ou outras ocorrências políticas. A Turquia e o Irão são apenas dois dos exemplos mais recentes e mediáticos.
Em declarações ao TechCrunch, Ruchika Budhraja, porta-voz do Facebook, disse que a empresa estava empenhada "em remover conteúdos que violassem as políticas de utilização da plataforma". Budhraja afirmou ainda que a tecnológica tinha conhecimento do carácter temporário do bloqueio, mas lembrou que os utilizadores necessitam da rede social para comunicar com os seus familiares e amigos, e que o site está empenhado em manter os seus serviços numa altura tão trágica quanto esta.
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