O serviço foi lançado em julho e permite assinalar a vontade do cidadão numa situação de doença terminal em casos de doença neurológica ou psiquiátrica irreversível, que deixem o paciente incapaz de tomar uma decisão. Também é um instrumento para nomear alguém que decida pelo doente em situações de incapacidade de próprio.



O formulário em que se materializa este Testamento Vital está disponível através do Portal do Utente ou do Portal da Saúde e para ser usado deve ser descarregado, impresso e entregue no Centro de Saúde.



Os números de utilização desta ferramenta até à data estão 98% abaixo das expectativas. Entre os que preencheram o documento, 60% são mulheres e 48% têm menos de 65 anos.



Em declarações à TSF Henrique Martins, presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, admite que o "número de cidadãos que se opõem a questões relacionadas com a medicina transfusional e o número de cidadãos em situações paliativas é muito superior a 800 e portanto a nossa expectativa rondava os cinquenta mil utentes" nos primeiros seis meses de vigência da plataforma.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico