The Witcher: primeiro jogo da saga vai ganhar um remake

O jogo está a ser reconstruído de raíz, em Unreal Engine 5. O primeiro capítulo da saga foi inicialmente lançado em 2007, para PC e Mac.

Embora a saga The Witcher seja uma das mais populares da atualidade, nada fazia prever que a CD Projekt Red tivesse na manga um remake para anunciar. Muito recentemente, o estúdio confirmou estar a preparar um novo jogo da série, mas um outro projeto, cujo nome de código era "Canis Majoris", acabou por atrair alguma atenção. A comunicação terminou sem pistas oficiais que nos deixassem perceber do que se tratava, mas a CDPR confirmou agora que é, nada mais nada menos, do que um remake do primeiro jogo da saga.

O remake está à responsabilidade do estúdio polaco, Fool's Theory, cujo trabalho está a ser supervisionado pela CDPR. Sabe-se que o jogo está numa fase inicial de desenvolvimento, pelo que o lançamento ainda deverá estar a alguns anos de distância.

A Fool's Theory está a reconstruir o jogo de raíz no Unreal Engine 5 e com a ajuda do mesmo set de ferramentas que a CDPR tem à sua disposição para trabalhar no novo The Witcher. A equipa conta com vários profissionais que estiveram envolvidos na criação de The Witcher 2: Assassins of Kings e The Witcher 3: Wild Hunt.

O The Witcher foi lançado em 2007 e obteve boas notas da crítica. No entanto, não foi até ao lançamento de The Witcher 3, em 2015, que a saga conseguiu conquistar toda a popularidade de que goza, hoje. O jogo não só recebeu vários prémios de Melhor Jogo do Ano, como acabou por inspirar a criação de uma série com o mesmo nome no Netflix.

Importa notar que o primeiro The Witcher já acusa algum desgaste e que há certamente interesse por parte de alguns fãs mais recentes em conhecer as primeiras aventuras do protagonista, Geralt of Rivia. O remake modernizará este capítulo da aventura e tornará o jogo mais aliciante para os gamers.

Outra razão que justifica o remake é o facto de, na altura, o jogo ter sido apenas lançado para PC e Mac. Esta é uma oportunidade de o trazer para as plataformas que faltam.