Depois de ver as suas receitas aumentarem substancialmente, no último ano, o TikTok está a alinhar a sua estratégia comercial por forma a viabilizar um novo período de crescimento. De acordo com o Engadget, a empresa deverá apoiar este esforço nos utilizadores da plataforma, dando aos criadores de conteúdo a possibilidade de bloquearem os seus vídeos com uma paywall.
A rede social acredita que a medida tem potencial para estimular a publicação de conteúdo, bem como aumentar despesa dos utilizadores na plataforma. Ainda não é claro como é que este sistema vai funcionar (ou se vai ser mesmo implementado), mas facto é que a funcionalidade permitiria aos TikTokers rentabilizar diretamente as suas criações.
A rede social está também a considerar reestruturar o Creator Fund, depois de ter recebido várias queixas por parte de alguns criadores. A ideia da empresa é aumentar os pagamentos aos perfis com comunidades superiores a 100 mil seguidores e aos criadores que apostarem na publicação de vídeos mais longos. Note que, recentemente, a rede social aumentou o limite máximo dos tiktoks para 10 minutos.
Num comunicado endereçado ao Engadget, a empresa sublinhou estar empenhada em tornar o seu produto mais recompensador para os criadores. O novo sistema de monetização pode estar pronto já no próximo mês de março, segundo indica o mesmo órgão.
Ao tornar o TikTok mais rentável para os criadores, a plataforma ganha um argumento contra outras redes sociais para onde estes podem migrar. Em consequência, isso pode traduzir-se em mais e melhores conteúdos, ou, por outro lado, numa fuga dos utilizadores que não estão dispostos a pagar para ver um único tiktok. Neste momento, a plataforma já dispõe de um serviço de partilha de receitas geradas com a exibição de anúncios, mas a regalia apenas está disponível para um grupo selecto de criadores.
Por último, importa sublinhar que as estratégias de crescimento do TikTok estão dependentes de a empresa conseguir provar que não representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA e que não opera como um instrumento de espionagem e propaganda ao serviço do governo chinês. As acusações também já se fizeram ouvir no continente europeu, mas ainda não foram tomadas medidas oficiais para apurar a verdade das mesmas. Nos EUA, o CEO da empresa é ouvido no congresso, já no próximo mês.
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