O Twitter divulgou ontem o seu primeiro "relatório de transparência", onde partilha dados sobre o número de pedidos de informação a respeito de utilizadores apresentados pelos governos e solicitações para que sejam removidos conteúdos - a pedido de detentores de direitos de autor, tribunais e entidades governamentais.

O Twitter Transparency Report dá conta das ocorrências registadas ao longo dos primeiros seis meses de 2012, escreve a rede social no seu blog oficial, e deverá ser lançado duas vezes por ano, de agora em diante. A iniciativa é inspirada na "boa prática" da Google, que ainda em junho lançou mais um Global Transparency Report, afirma o Twitter.

Os números agora revelados pela rede de microblogs colocam os Estados Unidos à frente dos demais países em matéria de tentativas de "censura". Os americanos ocupam uma liderança destacada, com 948 contas do serviço visadas por pedidos de informação e 679 utilizadores especificamente mencionados.

O Japão, que ocupa o segundo lugar na lista, ficou-se pelas 147 contas visadas e pedidos de informação sobre 98 membros do serviço. Da parte de Portugal não foram registadas ocorrências deste tipo.

[caption]Fonte: Twitter[/caption]

A empresa recebeu seis pedidos de tribunais e agências governamentais para remover conteúdos, com origem em países tão diferentes como a França, o Paquistão, a Grécia ou o Reino Unido, num total de 18 contas visadas. Mas garante que não retirou nada do site em virtude das solicitações.

[caption]Fonte: Twitter[/caption]

Os responsáveis pelo serviço acrescentaram ainda na primeira metade deste ano foram registados mais pedidos para remoção de conteúdos e disponibilização de informação sobre contas e utilizadores que durante 2011 inteiro.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes