Este é um dos processos que decorrem na Europa em que a gigante norte-americana tem tentado evitar uma acusação e possível mega-multa, com a apresentação de propostas de resolução que, contudo, parecem não ter sido suficientes.

A Google é acusada de promover os seus próprios serviços nos resultados de pesquisa do motor de busca, reduzindo a visibilidade de serviços de outras empresas o que pode constituir uma prática anticoncorrencial.

Por mais do que uma vez a gigante da Internet propôs alterações no seu serviço de buscas à União Europeia, mostrando esforços e intenções claras em resolver a quezília, mas não ao nível desejado pelas empresas concorrentes.

O questionário de seis perguntas agora enviado, a que a Reuters teve acesso, centra-se nos últimos dois anos e meio, sendo que a intenção dos reguladores europeus é perceber se existe uma relação entre o surgimento dos queixosos mais abaixo na lista de resultados de busca da Google e um menor tráfego nos seus sites.

"No período de janeiro de 2011 a junho de 2013, perceberam uma descida do número de acessos aos vossos sites de busca vertical através da busca natural do Google que não possa ser explicada por uma alteração nos vossos sítios web?” ou “Coincidiu com uma mudança significativa na classificação das páginas dos vossos sites nos resultados de busca natural da Google”, são duas das perguntas.

As questões agora enviadas pelos reguladores europeus às empresas queixosas deverão ser respondidas até 16 de agosto próximo.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico