A notícia foi avançada este fim de semana pelo jornal The Washington Post, revelando um estudo que mostrou a incidência de vigilância de comunicações em utilizadores "comuns" e sobretudo norte americanos, num número que excede largamente o de estrangeiros controlados.

O estudo foi feito sobre um pacote de grande volume de comunicações interceptadas pela agência norte americana que tem estado debaixo de fogo depois de Edward Snowden, ex analista, ter revelado os sistemas de vigilância das comunicações Internet. Foram revistos cerca de 160 mil emails e comunicações de instante messaging e mais de 7.900 documentos retirados de 11 mil contas online entre 2009 e 2012.

De acordo com a mesma fonte, nove em cada dez dos donos de contas que foram vigiadas foram apanhados na "rede" que tinha sido montada para vigiar outro tipo de utilizadores e perfis, acabando por ser também controlados pelo sistema da NSA.

Quase metade dos ficheiros identificados no estudo continham nomes, endereços de email e outros detalhes que a NSA identificou como pertencentes a cidadãos ou residentes norte americanos.

Pelo meio de muita informação inútil havia ainda informação valiosa para os serviços da NSA, como revelações sobre projectos nucleares secretos no estrangeiros e a identidade de possíveis atacantes informáticos agressivos em redes norte americanas, adianta o jornal.

O controle das comunicações pela NSA terá permitido a captura de suspeitos de actividades terroristas, entre as quais de Umar Patek, suspeito de ter estado envolvido ni ataque bombista na ilha de Bali em 2002.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico