
O acesso ao portal WikiLeaks foi bloqueado na Turquia após o site ter publicado quase 300 mil emails ligados ao partido (AKP) do presidente Recep Tayyip Erdoğan, uma decisão que o Conselho de Comunicações e Telecomunicações turco considera ser uma "medida administrativa".
Os ficheiros foram publicados esta terça-feira "em resposta à purga pós-golpe" que tem sido conduzida pelo governo e que já levou à detenção e suspensão de mais de 60 mil pessoas.
O portal esclarece ainda que todos os 294.548 emails publicados, que datam de 2010 a 6 de julho deste ano, foram obtidos antes da tentativa de golpe de estado e nenhum deles foi fornecido por partidos rivais ou qualquer um dos orquestradores do golpe.
O bloqueio foi anunciado na página de Twitter do WikiLeaks durante a madrugada desta quarta-feira.
WikiLeaks ordered to be blocked nationwide in #Turkey after releasing 300 thousand emails from #Erdogan's party AKP pic.twitter.com/Q5vWWimklY
— WikiLeaks (@wikileaks) 20 de julho de 2016
Esta não é a primeira vez que um site é bloqueado naquele país, onde esta é até uma prática comum. No passado dia 15 de julho, Facebook, Twitter e Youtube foram bloqueados na sequência da tentativa de golpe de estado que teve lugar no país.
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