Segundo uma publicação de Francesca Mortari, diretora do YouTube Southern Europe, uma das principais conclusões do estudo “aponta para que o ecossistema criativo do YouTube tenha contribuído com cerca de 50 milhões de euros para o Produto Interno Bruto Português (PIB) em 2020”, sendo que, “além do contributo financeiro, 3.900 postos de trabalho em Portugal (o equivalente a tempo completo) estão vinculados ao ecossistema do YouTube”.
A mesma fonte referiu que “o estudo reforça também o papel do YouTube na internacionalização do conteúdo dos portugueses: 72% dos criadores conseguem exportar conteúdo para audiências internacionais que, de outra forma, não conseguiriam alcançar”.
“Com cerca de mil milhões de horas de vídeo visualizadas no YouTube todos os dias, em todo o mundo, estas visualizações geram receitas substanciais para os criadores do YouTube e outros negócios que, por sua vez, geram atividade económica e empregos nas suas cadeias de valor e na economia em geral”, lê-se na mesma nota, segundo a qual “57% dos criadores portugueses entrevistados dizem que o YouTube lhes proporciona a oportunidade para criar conteúdo e ganhar dinheiro que não poderiam obter dos media tradicionais”.
De acordo com o estudo, “em Portugal, 80% dos criadores de conteúdos concordam que o acesso a audiências fora de Portugal é essencial para a sustentabilidade do seu canal até porque 50% do tempo de visualização de conteúdo produzido por canais em Portugal vem de audiências fora” do país.
Além disso, indicou a mesma nota, “83% dos professores que usam o YouTube afirmam que usam conteúdos do YouTube nas suas aulas e 78% dos utilizadores com crianças com menos de 13 anos (que usam o YouTube Kids em aulas e para tarefas) concordam que o YouTube Kids torna a aprendizagem mais divertida”, sendo que “os vídeos de faça você mesmo (DIY) e como fazer são também bastante procurados no YouTube com 62% dos utilizadores a dizerem que veem regularmente este tipo de vídeos na plataforma o que mostra que canais educacionais podem ter um grande impacto”.
A mesma fonte garantiu que “a plataforma continua a crescer em Portugal contando hoje com mais de 700 canais com mais de 100.000 subscritores e mais de 60 canais com mais de um milhão de subscritores - e ambos a crescer 15% ao ano”.
Para este estudo, “a Oxford Economics utilizou os resultados dos inquéritos e dados publicados para estimar o contributo do YouTube para métricas económicas populares, como o PIB e o emprego”, tendo realizado “um inquérito anónimo a 2.000 utilizadores em Portugal” e sondou “500 negócios do sul da Europa e mais de 1.460 criadores de conteúdo sul-europeus, dos quais 180 em Portugal”.
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