Se recorre ao YouTube para ouvir música como passatempo, seja enquanto estuda ou trabalha, saiba que a plataforma pretende inundar os vídeos do género com publicidade. O objetivo é “incentivar” os utilizadores a subscreverem o novo serviço pago de música e, ao mesmo tempo, responder às críticas da indústria musical quanto ao prejuízo provocado a artistas e editoras pelas constantes violações de direitos de autor e pela falta de pagamentos de royalties.
A estratégia foi delineada por Lyor Cohen, responsável do YouTube pelo serviço de música, numa entrevista dada durante o festival de música South by Southwest, como refere a Bloomberg, tendo em vista os utilizadores que ouvem temas por longos períodos de tempo. O novo serviço do YouTube pretende competir com o Spotify e a Apple, que lideram os serviços de oferta de música online.
O serviço de música do YouTube já está a ser testado pelos funcionários da empresa e pretende oferecer vídeos exclusivos aos assinantes, a possibilidade de criar playlists e a introdução de outras ferramentas úteis para convencer os audiófilos a assinar. Seguindo uma estratégia próxima do Netflix, o YouTube não pretende ser apenas um repositório de videoclips. Vai também financiar a produção de vídeos exclusivos, tais como cenas de bastidores dos artistas. G-Eazy e Camila Cabello foram os primeiros a assinar.
De notar que a indústria musical esteve em declínio na última década, mas o crescimento de serviços de streaming pagos reacenderam as vendas e a Google pretende contribuir para aumentar as receitas dos artistas e editoras.
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