Em janeiro, "em cada dez impressoras vendidas no retalho em Portugal, oito eram da HP", revelou um responsável pela unidade de impressão da fabricante em território nacional, durante uma apresentação da estratégia para uma área de negócio que passará cada vez mais pela aposta nos serviços e na impressão em mobilidade.
De acordo com José Correia, membro da Comissão Executiva Imaging & Printing Group, o ano passado a HP comercializou 426.000 impressoras em Portugal, assegurando uma quota de 51% do mercado. A base instalada de equipamentos ronda as 1,5 milhões de unidades, detalhou o responsável.
O volume de vendas representa um decréscimo de 2% face a um ano antes, mas garante-lhe ainda assim uma quota de mercado três vezes superior à da segunda marca mais vendida, a Epson, responsável por 16% dos equipamentos comercializados.
A impressão a partir de dispositivos móveis - com recurso à nuvem - e a aposta em modelos de negócio baseados nos serviços (que representa uma oportunidade de negócio de 292 mil milhões de dólares até 2013) são duas das principais tendências identificadas pela marca, que estima também que a "explosão de conteúdos" a que temos vindo a assistir vai "multiplicar por três" o número daqueles que são passíveis de serem impressos.
Segundo as contas da HP, em 2013 65% dos utilizadores já terão um perfil de trabalho móvel, um "local de trabalho dinâmico", ao invés de fixo, aumentando a procura de soluções para impressão móvel, uma área em que a marca tem vindo a investir com o lançamento de serviços como o ePrint (para imprimir a partir de smartphones, tablets ou da Web), o desenvolvimento de aplicações e a comercialização de impressoras com ligação à Internet por preços a partir de 69 euros.
Este ano, a fabricante espera vender, globalmente, 50 milhões de impressoras com acesso à Internet. Em Portugal deverão existir 300 mil equipamentos do género instalados até ao final deste ano, estima a HP. Os números são divulgados num contexto em que, ainda segundo as contas da marca, pelo menos 50% dos utilizadores usam as aplicações fornecidas com estes equipamentos.
Outra das apostas situa-se no mercado de impressão gráfica, onde a passagem dos sistemas analógicos para os digitais cria uma grande oportunidade, num mercado onde mais de 90% dos 52,5 biliões de páginas impressas num contexto empresarial ainda são feitas por meio de processos analógicos.
Os dados foram avançados num encontro com os jornalistas no centro de investigação e desenvolvimento para a área de impressão de Sant Cugat, Barcelona, onde a fabricante detalhou algumas das tendências para o negócio de impressão nos segmentos de consumo e empresarial e mostrou à imprensa a zona reservada às demonstrações de equipamentos para impressão gráfica, o "DemoCenter".
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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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