A decisão já foi tomada, mas ainda precisa de ser operacionalizada: a APREGI, associação de empresas prestadoras de serviços de registos de domínios e alojamento de sites, vai integrar a ACEPI - Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva - passando a funcionar como uma comissão especializada nas área de domínios e alojamento.

A integração deverá estar concretizada este ano, garante Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI, que destaca a importância da criação da nova comissão, representando um sector fundamental da Economia Digital.

"Estes processos de fusão e integração são fundamentais para tornar a ACEPI mais forte, mais representativa e com uma atuação cada vez mais abrangente e coordenada juntos dos vários stakeholders do mercado, quer a nível nacional quer internacional", afirma Alexandre Nilo Fonseca.

A APREGI representa cerca de 60% do mercado nacional de serviços de registo de domínios e alojamento de sites, mas a direção da associação encontra também vantagens nesta integração, validando os benefícios de passar integrar uma associação de maior dimensão para defesa dos seus interesses.

"Conseguimos atingir objetivos importantes ao longo dos últimos anos, como a liberalização do mercado dos domínios .pt e a redução de custos no registo de domínios, o que dinamizou o mercado, assim como a criação do Centro de Arbitragem Arbitrare que dirime litígios nesta área, de forma mais expedita que os tribunais convencionais. No entanto, representamos uma indústria importante e temos a convicção de que há muito mais a fazer, enquanto associação", explicou ao TeK António Miguel Ferreira
Presidente da APREGI.

A resposta ao convite da ACEPI foi assim positiva, sendo vista como "o 'casamento' ideal". Do convite à discussão e ao acordo decorreu muito pouco tempo, e António Ferreira afima que "as negociações, quer no seio da APREGI, quer entre a APREGI e a ACEPI decorreram da melhor forma".

"Acreditamos que será um passo muito positivo, quer para a APREGI, quer para a ACEPI. É também a nossa forma de contribuir para a consolidação e optimização de recursos, nos movimentos associativos em Portugal, onde ainda proliferam demasiadas associações sem representatividade", justifica.

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