A escolha de Lisboa para a realização do ICT2015 é uma oportunidade de divulgação de Portugal como um país de inovação e tecnologia, é uma oportunidade para o desenvolvimento do turismo com a chegada de mais de 6 mil participantes, e é também uma oportunidade para os investigadores e empresas portuguesas estarem mais próximos da definição inicial de projetos que podem receber financiamento europeu no programa Horizonte 2020.

A convicção foi ontem partilhada por Mário Campolargo, Diretor da Direção-Geral das Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias da Comissão Europeia, num encontro com jornalistas sobre o programa da conferência que decorre entre os dias 18 e 22 de outubro e que tem alguns contornos inovadores.

A proximidade é importante, por permitir a presença de mais investigadores e organizações portuguesas num evento desta dimensão, mas “as redes de networking vão estar a trabalhar em projetos futuros e é ai que se permite a mais investigadores entrar nas definições dos projetos desde início”, referiu.

Durante a conferência vão ser detalhados o programa de trabalho e instrumentos do Horzonte 2020 para 2016-2017, informação relevante para quem se quiser candidatar às próximas call e muitas ideias vão ser dabatidas logo no Centro de Congressos de Lisboa e nas várias sessões que aí decorrem. São 3,2 mil milhões de euros de financiamento para as diferentes áreas de investigação relacionadas com as TIC que podem ser exploradas por investigadores, empresas e outras organizações que se queiram candidatar.

O ICT2015 tem um programa de conferências e exposições, e uma componente muito dirigida às startups mas também a áreas de desenvolvimento de investigação em supercomputadores, o cérebro humano e o desenvolvimento de novos modelos de computação e também a exploração de novos materiais, como o grafeno. Na componente industrial o evento explora a robótica e a internet do futuro, e há ainda uma terceira dimensão com os desenvolvimentos docietais, e a aplicação dos conceitos científicos e industriais às áreas de e-health, e-gov e smart cities.

 

Condições ideiais para desenvolver ideias

A candidatura de  Lisboa para a realização do ICT2015 está a ser trabalhada há dois anos e Pedro Carneiro, vice-presidente da FCT lembra que a ideia de trazer o evento para Portugal tem por base a perceção de que é importante mostrar aos portugueses e ao mundo os projetos que existem e a capacidade de investigação e desenvolvimento científico numa das áreas mais dinâmicas e competitivas.

Para além do evento, que é fechado e já tem as inscrições encerradas, vai estar aberta uma mostra de alguns projetos na Praça do Comércio, onde será possível a qualquer pessoa conhecer e interagir com cinco projetos europeus de I&D.

Numa altura em que Portugal começa a estar em destaque como um pólo de desenvolvimento de startups, este é também um tema relevante e Pedro Carneiro e Mário Campolargo partilharam a sua convicção de que Lisboa tem condições para se posicionar “a capital das startups”, mesmo comparando diretamente com Londres, Estocolmo e Berlim.

Mário Campolargo lembrou mesmo que o ecossistema de apoio às startups tem vindo a crescer e há vários casos de sucesso de empresas portuguesas que já estão a ganhar escala e estão em fase de aceleração, nomeadamente a Farfetch e a Venian, e que não se limita apenas a Lisboa. 

Veja ainda o vídeo de apresentação da conferência ICT2015que reproduzimos abaixo.

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