Certamente já leu que a sua cara pode desbloquear o próximo iPhone. Vários rumores dão conta de que a Apple estará a colocar a tecnologia em questão no novo modelo para que apenas o utilizador possa ter acesso ao dispositivo, sem necessidade de códigos ou de impressões digitais.

Esses rumores ganham, agora, mais força. O Calcalist avançou com a notícia de que a tecnológica de Cupertino terá comprado a RealFace, uma startup israelita que desenvolve tecnologia de autenticação facial com base em deep learning (um domínio do machine learning que procura replicar os modelos de aprendizagem num cérebro humano). Segundo a mesma fonte, os termos do negócio não foram tornados públicos, mas estima-se que tenha andado na ordem dos “milhões de dólares”.

A Apple não comentou a notícia, mas o site da RealFace deixou de estar disponível, algo que pode ser um indício de que a empresa foi vendida. A confirmar-se, esta não seria a primeira vez que a tecnológica comprava uma startup de reconhecimento facial.

A tecnologia da RealFace é, supostamente, altamente precisa, o que será do maior interesse para a Apple. Uma autenticação através da face, sem necessidade de um leitor de impressões digitais ou de passwords, seria um factor diferenciador a favor da Apple, mas a tecnologia terá que funcionar em todas as situações possíveis, e não apenas nas condições ideais.