
A Apple começou por construir o seu “castelo” no mundo dos computadores, um segmento onde hoje continua a dar cartas, mas foi com o iPhone que a empresa da maçã entrou numa nova era, “abanando” o mercado móvel e abrindo o caminho para os smartphones.
A 9 de janeiro, Steve Jobs subiu ao palco da conferência Macworld, em São Francisco, para revelar ao mundo o primeiro smartphone da Apple. “Este é o dia que estava à espera nos últimos dois anos e meio. De vez em quando, um produto revolucionário chega para mudar tudo”, começou por realçar o antigo CEO da gigante tecnológica.
Recorde o anúncio do primeiro iPhone feito por Steve Jobs
Descrito por Steve Jobs como um equipamento que juntava as funcionalidades de um telemóvel com as de um iPod, permitindo simultaneamente navegar pela Internet, o iPhone original era bastante diferente do atual.
O ecrã táctil de 3,5 polegadas era o elemento-chave do iPhone e o equipamento contava com um design arredondado e um painel traseiro que se destacava pela prateada. No interior havia espaço para 4/8 GB de armazenamento interno e a câmara traseira, de 2 MP, só permitia captar fotos.
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O iPhone trazia 15 aplicações pré-instaladas, muitas das quais ainda fazem parte dos modelos atuais: Calendário, Câmara, Relógio, Contactos, iPod, Google Maps, Messages, Notas, Telemóvel, Fotos, Safari, Stocks, Voice Memos, Meteorologia e Definições.
O primeiro smartphone da Apple gerou grande interesse e longas filas por parte de quem queria comparar o equipamento nas lojas da AT&T, a primeira operadora a vender o iPhone, nos Estados Unidos. As filas longas para comprar os mais recentes smartphones da Apple acabaram por se tornar numa espécie de "tradição" que perdura até hoje, nas lojas da tecnológica um pouco por todo o mundo.
O modelo, que não chegou ao mercado português, esgotou a poucas horas de ser colocado à venda, em julho de 2007. De acordo com dados da Statista, entre 2007 e 2018, a empresa da maçã vendeu cerca de 1,39 milhões de iPhones originais um pouco por todo o mundo.
Hoje, o iPhone original é um objeto de culto. Em 2023, um modelo de primeira geração, lacrado de fábrica na sua embalagem original e nunca usado, foi vendido em leilão por 190.373 dólares, quase 380 vezes o seu preço original de 499 dólares. Note-se que este foi o terceiro iPhone original a ser vendido por valores recordes num leilão.
Com o passar do tempo, a Apple continuou a introduzir novas tecnologias e funcionalidades nos seus smartphones. O primeiro grande redesign do iPhone chegaria em 2010, com o lançamento do iPhone 4, que viria também a marcar a entrada da empresa na liderança da indústria.
O smatphone da gigante de Cupertino foi mudando para modelos com maiores dimensões, ecrãs de maior qualidade, mais capacidade de processamento, câmaras mais avançadas e, recentemente, ganhou mais “inteligência” com a introdução do sistema Apple Intelligence no iPhone 16. Ainda este ano, o iPhone 16e juntou-se à família, afirmando-se como o membro mais "económico", que mantém o legado do iPhone SE numa versão renovada.
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A evolução do iPhone faz-se acompanhar pelo contínuo desenvolvimento do seu sistema operativo. Este ano, durante a WWDC, a Apple anunciou novidades a caminho do iOS, com o design Liquid Glass a prometer trazer mais vitalidade ao iPhone, numa abordagem mais natural e fluida.
Para a Apple, o futuro do iPhone pode passar por um modelo ultrafino e há já algum tempo que circulam rumores acerca do lançamento de um iPhone 17 Air. De acordo com os mais recentes, o iPhone 17 Air terá uma espessura de 5,5 milímetros, pesando 145 gramas. No entanto, a Apple terá de fazer alguns sacrifícios na bateria, que poderá contar com uma capacidade de apenas 2.800 mAh.
Acredita-se que o smartphone estará equipado com um ecrã de 6,6 polegadas, com molduras finas e uma “Ilha Dinâmica”. Na traseira do smartphone haverá apenas uma câmara de 48 MP e, no interior, será possível encontrar um processador A19, assim como o chip C1, o primeiro modem “caseiro” da Apple, que faz a sua estreia no iPhone 16e.
Não é só no segmento dos smartphones ultrafinos onde a Apple tem planos. A empresa estará a desenvolver o seu primeiro iPhone dobrável. De acordo com o conhecido analista Ming-Chi Kuo, a Foxconn, a maior fabricante de iPhones, pode dar início ao projeto mais para o final deste ano, com a produção a arrancar em 2026.
Ainda em março, o analista tinha avançado que a gigante de Cupertino iria optar por um dobrável em formato de livro que conseguirá tornar invisível a dobra no ecrã, contando com uma dobradiça em aço inoxídável e com liga de titânio, avançando que o smartphone poderá contar com um preço que oscilará entre os 2.000 e os 2.500 dólares.
Espera-se que o modelo tenha um ecrã interior de 7,8 polegadas e um ecrã exterior de 5,5 polegadas. Quando está fechado, o iPhone dobrável terá uma espessura entre 9 a 9,5 milímetros e, quando está aberto, uma espessura entre 4,5 a 4,8 milímetros.
A Apple pode ir além dos smartphones dobráveis e lançar o seu primeiro MacBook dobrável em 2026. Recorde-se que, no final do ano passado, Mark Gurman, da Bloomberg, já previa que a tecnológica estaria a preparar-se para lançar um dispositivo dobrável em 2028.
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