Não é novidade que várias empresas norte-americanas escolhem a Irlanda para fixar a sede da atividade fora do mercado doméstico, devido aos baixos impostos cobrados às atividades empresariais.



O Financial Times adianta hoje que, além dos impostos mais baixos a Apple ganhou também, com a localização na Irlanda, o acesso a ajudas de Estado durante cerca de duas décadas.



De acordo com o jornal, desde junho a Comissão Europeia tem vindo a recolher dados sobre o caso e juntou agora um conjunto de informação que aponta para o acesso da Apple a um conjunto de benefícios que não estão disponíveis para todas as empresas fixadas no país.



O caso deve ser apresentado esta semana e pode ter consequências financeiras sérias para a Apple, se a empresa for obrigada a devolver as ajudas alegadamente ilícitas que recebeu do governo. Conclui a investigação preliminar, que os impostos pagos pela Apple no país ficam muito abaixo dos 12,5% fixados pelo Governo e não chegam a 2%.



A Apple escolheu a Irlanda como sede da sua operação internacional em 1980 e conta atualmente com 4 mil colaboradores naquele país. Não é a única a usar o país para aquele fim. Facebook, Twitter, Amazon e PayPal fazem o mesmo.



A estratégia da Apple para poupar impostos também já foi alvo de uma investigação nos Estados Unidos e Tim Cook foi mesmo ouvido no Senado.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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